O sucesso consiste em não fazer inimigos. Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:
Colegas passam (e chefes também), mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 2011 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2011.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de cargo ou de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque você sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão que fez um milhão de amigos, na verdade teve colegas e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória, e segundo o ditado popular (bem popular mesmo):
"Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam."
Max Gehringer
Nenhum comentário:
Postar um comentário