Emprego para os nossos profissionais!

Bem no meu primeiro post falei sobre a necessidade de qualificação.  Neste vou falar sobre quem é qualificado, ou seja, já tem uma profissão e experiência.

Assistindo o Globo Repórter na última sexta-feira, tenho que admitir que me IREI não pela reportagem em si, mas pelo que foi dito e mostrado do nosso município.

A informação é que o grande empreendimento do COMPERJ irá gerar 25.000 empregos só neste ano! Que informação excelente, mas quantas dessas vagas serão ocupadas por nosso povo? Isso não foi falado, mas a verdade que apenas 30% dessas vagas serão efetivamente ocupadas por quem é "minhoca da terra".

Será que não existe pessoas aqui com nível superior? Será que não temos profissionais? 

Então por que vagas de Assistente Sociais, Administradores, Contadores, Enfermeiros, só para ilustrar, são ocupadas por Amazonenses, Cearenses, Bahianos, Mineiros, Gaúchos, Paraibanos entre outros?

Quem assistiu a tal reportagem viu uma entrevistada que trabalha no Consórcio SPE (uma das 5 âncoras do Comperj) que veio diretamente de Manaus para ocupar um lugar que com toda certeza temos profissionais competentes que é de Assistente Social.

Isso queridos é vergonhoso, e porque não dizer humilhante para a população Itaboraiense!

Então só nos resta o consolo de ocuparmos vagas de "peão"?

Não ainda sim para essas vagas vem profissionais de outros municípios, como Duque de Caxias, Nova Iguaçú, Macaé, Campos, etc..  Não estou inventando essas coisas foram esplanadas na reportagem.

Onde estão os nossos profissionais?  Só a Referência RH recrutou para uma empresa terceirizada do Comperj 200 colaboradores, todos moradores daqui, e digo mais 90% deles moradores da Reta, tanto Nova quanto Velha.  Todos excelentes profissionais e que foram imensamente elogiados pelos Engenheiros responsáveis pela empresa contratante. Por que esses profissionais não apareceram na reportagem?

Quem deve fiscalizar isso? O nosso prefeito? Os nossos vereadores? Bem creio que se forem eles nada será feito pois eles teem coisas mais importante para se ocupar.

Assim sendo, só nos resta assistir a essa invasão do nosso território e esperar que alguém olhe para nossos habitantes, aqueles nascidos e criados aqui e veja neles os profissionais que são.